qua. set 10th, 2025
Vereador Thiciano Ribeiro

Caso Penélope e Thiciano: Autor do crime mantinha uma relação abusiva, a investigação descarta campanha difamatória e aponta premeditação no crime.

Investigação do caso Penélope e Thiciano em Teresina

A Polícia Civil do Piauí concluiu, nesta quinta-feira (05), o inquérito sobre o caso Penélope e Thiciano, que chocou o estado no fim de agosto de 2025. O assassinato da comandante da Guarda Civil Municipal de Parnaíba, Penélope Brito, e do vereador Thiciano Ribeiro da Cruz ocorreu no dia 27 de agosto, no Centro de Teresina.

Caso Penélope e Thiciano
À esquerda, o vereador Thiciano Ribeiro; ao centro, Penélope Brito; e à direita, o acusado Francisco Fernando.

O principal acusado, Francisco Fernando de Oliveira Castro, de 35 anos, foi preso em flagrante e agora responde pelos crimes de feminicídio majorado (contra Penélope), homicídio qualificado com quatro qualificadoras (contra Thiciano) e ainda tentativa de homicídio qualificado contra o taxista Paulo César Lopes Pereira, que também foi alvo dos disparos.

Detalhes do caso e a relação abusiva

A delegada Nathália Figueiredo, responsável pelo caso, destacou que as provas e os depoimentos colhidos revelam que Penélope vivia um relacionamento abusivo antes da separação. Testemunhas confirmaram episódios de agressividade e comportamento controlador por parte do ex-companheiro.

“Quando analisamos o histórico do casal, ficou evidente a premeditação. Penélope sofria abusos psicológicos constantes, e o acusado se incomodava com o fato de ela ocupar um cargo de comando”, afirmou a delegada.

Campanha difamatória contra Penélope foi descartada

Após o fim do relacionamento, Francisco teria iniciado uma campanha difamatória contra Penélope, acusando-a de traição. Entretanto, segundo a Polícia Civil, nenhuma das alegações foi confirmada.

“Toda essa campanha não encontrou qualquer respaldo na investigação. O que vimos, na verdade, foi o oposto: relatos de familiares e amigos mostrando o quanto ele era grosseiro e abusivo”, destacou a delegada.

Medidas protetivas e perseguições

Amigas relataram que Penélope cogitou pedir medida protetiva, mas acreditou que as perseguições cessariam porque Francisco já estava em outro relacionamento. Ainda assim, ela confidenciou que sofria crises de ansiedade e buscava apoio psicológico para lidar com as pressões.

Execução do crime

As investigações apontaram que Francisco saiu de plantão em 26 de agosto e foi a Teresina, possivelmente ao descobrir que Penélope e Thiciano estavam juntos. No dia seguinte, armado, ele disparou contra as vítimas em plena região central da capital, sem se preocupar com a presença de outras pessoas.

“Ficou claro que ele não se importava em atingir terceiros. O taxista Paulo César também foi reconhecido como vítima de tentativa de homicídio qualificado”, completou a delegada.

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