O megavazamento do gmail foi divulgado agora em outubro, envolveu 3,5 terabytes de dados e revelou senhas e e-mails de milhões de usuários do Gmail no mundo todo.
Megavazamento do Gmail: entenda o que aconteceu

Um enorme vazamento de dados atingiu o Gmail, serviço de e-mail do Google, expondo mais de 180 milhões de endereços e senhas de usuários no mundo inteiro.
O caso foi revelado pelo especialista australiano em segurança digital Troy Hunt, criador do site Have I Been Pwned, que rastreia e identifica vazamentos de dados na internet.
Segundo Hunt, o pacote de informações roubadas soma cerca de 3,5 terabytes e começou a circular em abril deste ano, mas só agora veio a público.
O que diz o Google?
O Google negou que tenha havido uma falha direta no Gmail.
Em nota, a empresa explicou que os dados fazem parte de bancos de credenciais roubadas por vírus conhecidos como “Infostealers” — programas que coletam senhas e logins de diversas plataformas, não de um ataque único ao Google.

“Esses relatos decorrem de uma interpretação equivocada das atualizações em bancos de dados de roubo de credenciais”, informou a empresa.
Ou seja: não foi uma invasão ao Gmail em si, mas sim um vazamento de dados acumulados em ataques espalhados pela internet ao longo do tempo.
Como saber se seu e-mail foi exposto?
É possível descobrir se sua conta está entre as afetadas acessando o site Have I Been Pwned.
Basta digitar seu endereço de e-mail para checar se ele aparece em alguma base de dados violada nos últimos dez anos.
Se o seu e-mail estiver entre os comprometidos, o site exibirá a mensagem:
“Ah, não — pwned! Este endereço de e-mail foi encontrado em diversas violações de dados.”
Além disso, a plataforma mostra quando o vazamento ocorreu, quais serviços foram atingidos e quais tipos de informações foram expostas.
O que fazer se sua senha vazou
Caso descubra que seu e-mail foi afetado, siga estas orientações:
- Troque imediatamente sua senha por uma nova, forte e exclusiva;
- Ative a verificação em duas etapas (ou autenticação multifator) para impedir acessos indevidos;
- Se possível, use chaves de acesso (passkeys) — uma forma moderna e mais segura de login;
- Evite reutilizar senhas em diferentes serviços;
- Monitore sua conta para detectar atividades suspeitas.
O Google também reforça que usuários devem redefinir suas senhas regularmente e ativar a autenticação em duas etapas para aumentar a proteção.
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