Prefeito e vice foram condenados por abuso de poder político, coação de eleitores e captação ilícita de votos. Políticos também foram considerados inelegíveis por oito anos.
A Justiça Eleitoral cassou os mandatos do prefeito de Monte Alegre do Piauí Dijalma Mascarenhas (PSD) e do vice Clézio Gomes (PT), por abuso de poder político, coação de eleitores e captação ilícita de votos. Os políticos também foram considerados inelegíveis por oito anos. A decisão foi assinada na sexta-feira (25).
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A 35ª Zona Eleitoral de Gilbués concluiu que os crimes foram cometidos em 30 de setembro de 2024, dias antes da eleição municipal, quando os investigados foram, acompanhados por seguranças armados, à moradia de um casal de eleitores para coagi-los a manifestar apoio aos dois.

O casal, que mora em um prédio público desativado, teria sido ameaçado com a perda da moradia. Dijalma Mascarenhas e Clézio Gomes teriam prometido ainda a regularização do imóvel, caso recebessem os votos.
Além de declarações de testemunhas, a Justiça Eleitoral considerou como provas documentos que corroboram com alegações de coação eleitoral e abuso de poder político.
O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) vai adotar providências relativas à realização de novas eleições majoritárias no município.
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