
O ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor de Mello foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) no aeroporto de Maceió (AL), quando tentava embarcar para Brasília, onde pretendia se entregar à Polícia Federal. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o fim dos recursos em uma ação penal em que Collor foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
De acordo com informações da Polícia Federal, Collor foi abordado por agentes no aeroporto por volta das 4h da manhã, no momento em que se preparava para embarcar. A prisão ocorreu de forma imediata, em cumprimento à ordem do STF. Segundo o advogado do ex-presidente, Marcelo Berser, a intenção de Collor era se entregar espontaneamente na capital federal, mas a detenção foi realizada antes disso, ainda em solo alagoano.
Collor está custodiado na Superintendência da Polícia Federal em Maceió, onde permanece à espera de orientações do Supremo sobre a transferência para Brasília, local onde deve cumprir a pena. A expectativa é que a transferência ocorra nos próximos dias.

Condenado a 8 anos e 10 meses de prisão, o ex-presidente foi sentenciado por envolvimento em um esquema de corrupção ligado à BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. O Ministério Público Federal afirma que Collor recebeu cerca de R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014, no contexto da Operação Lava Jato.
A ordem de prisão foi determinada de forma monocrática por Alexandre de Moraes, que considerou os recursos da defesa como meramente protelatórios. Ainda nesta sexta-feira, às 11h, os demais ministros do STF foram convocados para avaliar a decisão em plenário virtual. Em novembro de 2024, por 6 votos a 4, a Corte já havia rejeitado recursos anteriores apresentados pela defesa de Collor.
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